Organização
• os elementos são denominados Exploradores e as suas idades entre os 10 e os 14 anos;
• os Exploradores estão divididos em Patrulhas de 4 a 8 elementos;
• o grupo de todos os exploradores chama-se Expedição e terá entre 2 a 5 Patrulhas;
• cada Patrulha designa-se pelo nome de um animal, o Totem, cuja silhueta está representada na bandeirola da Patrulha e distintivo na manga esquerda da camisa da farda,
• o patrono da II Secção é São Tiago Maior;
• o patrono da Expedição 20 é Santo António;
• a atividade típica da Expedição é a Aventura;
• a cor representativa desta secção é o Verde;

A CAMINHO
Estás a começar um novo percurso, onde és tu que escolhes o teu caminho. Deves, com a ajuda do teu Guia e da tua equipa de animação, compreender o sistema de progresso que te permitirá cumprir os objectivos a que te propões. Depois, escolhes o teu percurso, segundo aquilo que tu mais queres aprender e onde achas que deves apostar para crescer mais e melhor.
Durante o tempo que vais estar nos Exploradores, tens de crescer em seis áreas de desenvolvimento, a saber: Física, Afectiva, Carácter, Espiritual, Intelectual e Social. Para te lembrares das áreas de desenvolvimento basta lembrares-te que as suas iniciais constituem a palavra FACEIS. O teu desenvolvimento será feito em quatro etapas. Em cada etapa receberás uma insígnia que identificará em que etapa te encontras.
Etapas do progresso

O QUE NOS GUIA?
A Mística desta Secção está inspirada, por um lado, nesse grande personagem, tantas vezes descrito por BP no “Escutismo para Rapazes” e em tantos outros escritos, que é o Explorador, e, por outro lado, nos Heróis do Povo de Deus.
A escolha destes personagens como pedras angulares da Mística desta Secção, tem em consideração as necessidades e as aspirações dos jovens de hoje, e os objectivos educativos do Escutismo e da Igreja.
O Explorador
Antes de tudo, este personagem é um homem bom que aprendeu, enquanto jovem, a conhecer e a amar a natureza, a ser auto-disciplinado e auto-suficiente, a adaptar-se ao meio ambiente em que vive, e a respeitar e a viver com as outras pessoas. É de uma riqueza imensurável a forma como este conceito de explorador nos é apresentado por BP, pois permite, de uma forma simples e clara, verificar que o/a pré-adolescente e o/a adolescente não são adultos em miniatura, mas sim seres em construção, e que a adolescência é um momento importante na formação da personalidade do futuro Homem. Tal como o antigo explorador, os jovens aprendem, num mundo fortemente marcado por desigualdades de toda a ordem (sociais, económicas, religiosas, raciais, políticas, etc…), a viver com os outros, a respeitar, a amar e a proteger a natureza (riqueza da qual somos, diariamente, despojados pelas agressões constantes do “progresso” dos nossos dias), e a ver nela a obra do Criador. O exemplo deste personagem, portador de valores profundamente actuais tais como a solidariedade, a criatividade e o respeito pela natureza, permite promover uma educação orientada por valores universais, concretizados num modelo que se adapte às necessidades dos dias de hoje e que permita projectar, no futuro, a imagem do Homem. Além disso, é o ambiente em que o/a Explorador/a vive permite transformar todo o acto educativo, proposto para a II Secção, num espaço de Aventura, onde o/a pré-adolescente e o/a adolescente são colocados perante desafios que, graças a um esforço pessoal e comunitário, vai superando, adquirindo cada vez mais novas competências e realizando novas “performances”. É, aliás, com base neste imaginário de aventura e sentido de cooperação, que se vai desenvolver toda a actividade desta Secção, proporcionando assim novas vivências e novas acções, a descoberta de novos mundos e o desenvolvimento de capacidades para a auto-suficiência.
SIMBOLOGIA
A Flor-de-Lis
É o símbolo do escutismo de que o explorador é a imagem mais facilmente reconhecida.
Nas três folhas da flor-de-lis reconhecemos os três princípios do escutismo, e os três compromissos assumidos na fórmula da promessa escutista.
A flor-de-lis é, também, símbolo de rumo, indicando o norte nas cartas topográficas e de marear.
É portanto um auxiliar básico de alguém que pretende descobrir o mundo.


Vara
É um símbolo facilmente associado ao imaginário do escuteiro dos primeiros anos da fundação e, por outro lado à simbologia de São Tiago, Maior, o peregrino.
A Vara do escuteiro tem um conjunto alargado de utilidades, de onde se destaca o auxílio, à caminhada, à progressão da marcha, na navegação, no ultrapassar de obstáculos, em relação aos perigos e às adversidades. Simboliza assim a solidariedade e o progresso.
Chapéu
É símbolo da protecção. Protecção do sol, em primeira análise, mas também do frio, da chuva, etc.
É ainda associado à imagem que temos do próprio B.P., que se preocupou em arranjar um chapéu para os escuteiros antes de mais nada.
Também São Tiago é reconhecido pelo chapéu que caracteriza o traje do peregrino, especialmente no contexto dos caminhos de Santiago de Compostela.


Cantil
É ao mesmo tempo símbolo da responsabilidade (andar sem água não é inteligente), na sua vertente de depósito, mas é também símbolo de coerência, de estar preparado, como pedia B.P. .
Está associado também à sede de conhecimento; à sede de descoberta e de acção, característica do explorador.
A cabaça, associada à imagem de São Tiago Maior é, também, ou, acima de tudo, um cantil.
Estrela
É símbolo da orientação.
A Estrela Polar e o Cruzeiro do Sul são referências de orientação, especialmente de noite, quando é mais difícil seguir um rumo. Todos os grandes exploradores recorreram a elas para concretizar os seus sonhos.
São pilares na imensidão do céu, sinal da grandeza de Deus, que nos transmitem a segurança da fé, e a certeza do sucesso.
Foi uma estrela, que segundo a lenda permitiu encontrar o túmulo do Apóstolo São Tiago e é lá, no Campo da Estrela – Campus stella, Compostela – que permanecem os seus restos mortais. A vieira, símbolo jacobeu, é, também, de certa forma, uma estrela.
Além disso, do ponto de vista bíblico, a estrela evoca ainda a Aliança de Deus com Abraão, em que lhe promete uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu, imagem do Povo que Deus escolheu para Si, do qual também nós somos parte.

Lei 1 – A Honra do Escuta inspira confiança 2 – O Escuta é Leal 3 – O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa ação 4 – O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas 5 – O Escuta é delicado e respeitador 6 – O Escuta protege as plantas e os animais 7 – O Escuta é obediente 8 – O Escuta tem sempre boa disposição de espírito 9 – O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio 10 – O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas ações. Princípios 1 – O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua vida. 2 – O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão 3 – O dever do Escuta começa em casa Divisa Sempre Alerta | Oração do Escuta Senhor Jesus, Ensinai-me a ser generoso, A servir-Vos como Vós o mereceis, A dar-me sem medida, A combater sem cuidar das feridas, A trabalhar sem procurar descanso, A gastar-me sem esperar outra recompensa, Senão saber que faço a Vossa vontade santa. Amen. Promessa Prometo, pela minha honra e com a graça de Deus, fazer todo o possível por: – Cumprir os meus deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria; – Auxiliar o meu semelhante em todas as circunstâncias; – Obedecer à Lei do Escuta |
Para mais informações consulte: http://exploradores-mocos.escutismo.pt